sábado, novembro 16

Nordeste Psicodélico

Participo da exposição coletiva Nordeste Psicodélico, que tem abertura neste sábado, 16, em Natal/RN, com a imagem "No delicado espaço entre".

Cartaz do evento

No delicado espaço entre

segunda-feira, agosto 19

Perfoda-se: Um documentário sobre performance arte

Ano passado, participei da 2ª edição do Circuito Regional de Performance Bode Arte, em Natal/RN. Realizado de forma independente pelo Coletivo ES3, o Bode Arte reuniu artistas de performance/intervenção de todo o país. Nessa edição, apresentei a performance "Retratos: escolha de uma memória de infância - versão 3" (A primeira versão do trabalho, inclusive, foi apresentada no I Circuito Bode Arte) e o projeto fotográfico Retratos de Infância.

Este ano, foi lançado o vídeo Perforda-se: Um documentário sobre performance arte, fruto do trabalho de conclusão de curso das estudantes de Rádio e TV da UFRN, Williane Gomes e Vanessa Paula Trigueiro.



terça-feira, abril 2

Elefante


Em janeiro, gravei o curta-metragem Elefante (em fase de edição). A direção e o roteiro original são de Jota Mombaça e a captação de imagens de Rodrigo Sena. Foi o meu primeiro trabalho com o audiovisual e já fortemente experimental. A começar pelo roteiro. Jota escreveu o primeiro, que passou para as minhas mãos. A proposta era a de que eu o reescrevesse, acrescentando minhas próprias ideias e referências.


[Uma das minhas contribuições foi a introdução do poema Roteiro do Silêncio, da Hilda Hilst, que é um dos meus preferidos e eu já havia utilizado em uma performance]

Nosso processo de criação teve algumas vivências, na Praça Cívica da UFRN e no Record's Motel, também local de gravação.


Não dá pra explicar sobre o que é Elefante. Eu posso dizer o que significa para mim. Eu acho que é um filme sobre apatia, impotência, silêncio. Talvez, principalmente silêncio porque, de alguma forma, a ideia do silêncio me toca.

Uma das coisas mais legais de ter feito esse filme foi que, logo no começo, eu disse que que queria dançar. Daí a gente tentou construir esse movimento de agonia. Um movimento que era, na verdade, uma paralisia. Eu tive uma série de oportunidades, nas vivências, nas gravações, de procurar essa dança em mim. Foi uma forma de conhecer melhor essas partes transparentes (transparentes porque elas estão bem diantes de nós, mas não vemos) que eu posso extrair do meu corpo.