Se a imagem feminina sempre me fascinou, a minha própria imagem me fascina ainda mais.
Decidi cumprir este desafio que eu mesma criei. Durante 30 dias publiquei auto-retratos, feitos com o celular, no Instagram e Facebook.
Mulheres fazendo auto-retratos alimentaram meu desejo pela fotografia desde muito tempo atrás. Desde às descobertas do Flickr até a Francesca Woodman.
Recentemente, li um trecho da biografia da Marina Abramovic que falava o seguinte sobre o Ulay e seu trabalho artístico: "Era um meio dilacerante de descobrir quem ele era, uma vez que não havia ninguém que pudesse lhe dizer".
Também vi algo parecido no texto explicativo sobre a exposição da fotógrafa Vivian Meier, que fazia auto-retratos com a insistência de quem está em busca de si mesma". Talvez, eu esteja nesta mesma busca.
Talvez, fazer retratos não seja o suficiente, mas o meio do caminho também é um lugar para se estar.
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