Por Yuri Kotke
Quando falamos de desejo, amor, erotismo e gozo, encontramos uma série de impedimentos e restrições para falar sobre isso. Sejam restrições externas (sociais, culturais, interpessoais) ou internas (autocrítica, vergonha).
Ao desenvolver um projeto que lide, essencialmente, com o erótico e o objeto de desejo, passaram pela minha cabeça várias questões, entre elas: Se havia alguém interessado nessas questões artisticamente além de mim, se era possível expressar coisas que, quando desvendadas, perdem seu encanto, se eu e aqueles que escolheram trabalhar comigo seriam capazes de aceitar a ambiguidade da linguagem artística para expressar algo que, quando transformado em discurso, se torna unilateral.
quarta-feira, maio 18
domingo, maio 15
O que está aqui está em todo lugar
Tudo começou comigo e com o Yuri, né, como quase todas as coisas. Ele tinha que fazer um projeto para a disciplina Encenação III, do famigerado Curso de Teatro do famigerado Deart/UFRN. Depois de umas viagens momentâneas com montar um autor inglês, do qual eu não me recordo agora, eu dei a sugestão: "Por que não usar sua própria pesquisa sobre sexualidade como material do projeto?". Apesar do receio (nós sabemos que Natal é uma cidade caretinha), ele acabou aderindo à ideia.
sexta-feira, maio 13
Há muito tempo me pergunto onde depositar minha honestidade

E é só pela comunicação que eu continuo. Tudo aqui é de mim para o mundo. E eu aceito qualquer coisa que retornar.
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